sábado, 19 de junho de 2010

um pouco de história (ELIZIARIO)

Oi primo, desculpe-me a demora em responder seu e-mail.
Segue relato por escrito de meu pai sobre os fatos relembrados por ele:
"Irineu, o que eu sabia é que emu avo Elisiário formou uma equipe para garimpar pedras ametistas. Influenciado por um tal 'Português', começou a exportar o produto para a França. Como demorasse chegar o pagamento, meu avô foi falar com esse dito cujo, que se desentenderam e tocaram uma demanda. Não sei se meu avô, por questões burocráticas, exportava a mercadoria no nome do português, porque ele teve que provar perante juízo que as pedras exportadas eram dele. Uma dessas provas iria para Salvador, pelo Correio. Como o tal portuguêss tivesse comprado o funcionário do correio, a prova nunca chegou e meu avô perdeu a causa. Por ele ter perdido tal causa, teria que pagar todas as despesas advocatícias do processo. Sabendo disso, meu avô alforriou todos seus escravos e, como foi oferecido terras em pagamento e não escravos como queria o português, então encerrou-se assim: meu avô ficou com uma fazenda de 2.500 alqueires. Ao vir para São Paulo, deixou essa fazenda aos cuidados de seu primo João Cotrim.
Campinas, 29/07/2010
Deusdedit Xavier de Carvalho Coutrim"

Abraços a todos!
Marisa

quinta-feira, 17 de junho de 2010

um pouco de História COTRIM

Na história contada de pai para filho. Dizia-se que Eliziario quando morava na região de Caetité, em suas terras havia muitas pedras ametistas e um tal português comprava a preço de “banana”, um belo dia um padre conhecido de Eliziario resolve levar uma amostra destas pedras para a Europa e volta com o verdadeiro valor das ametistas. Ai, então, o Senhor Eliziario resolve não mais vender ao tal português, este enfurecido “não sei exatamente as razões e as justificativas”, mas, sei que existe e o tal homem abre um processo em Caetité e no julgamento é dado como vitorioso o Senhor Eliziario, porém, o tal português resolve recorrer em outras instâncias na capital Salvador, onde eliziario não tendo como acompanhar foi derrotado.
O Sr Eliziario indignado e não tendo como sustentar tal processo, e diante de tantas ameaças, e com o assassinato de seu irmão Leodegario, toma algumas atitudes drásticas. como, por exemplo, alforriar todos os seus escravos, o que era cobrado como pagamento das dividas com o tal processo, e para não ter que enfrentar vinganças e pagamentos de valores que não poderia arcar e preocupado com a sustentabilidade de sua família resolve migrar para são Paulo deixando tudo que possuía para trás

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A HISTÓRIA DA FAMILIA COTRIM QUE AQUI DESCREVO COLOQUEI NA ORDEM CRESCENTE, MAS COMO RECEBI UMAS INFORMAÇÕES DO
FANCISCO MIRANDA.
VOU POSTAR E FICARÁ ENTÃO MEIO FORA DE ORDEM . MAS É SÓ PARA OS INTERESSADOS NA LEITURA PODEREM COMPREENDER MELHOR.



Sobre a morte do Leodegario, assassinado pelo fazendeiro Antônio Alves. Sabe-se que o mandante foi João José de Faria, em 1887. Veja alguns dados de sua biografia:

Médico humanitário, muito estimado, militava no Partido Conservador, grande proprietário, possuindo as fazendas Riachuelo, no baixio do Gentio e Tucano, em Caetite.
Patriota exaltado. Por ocasião da proclamação da republica, cuja noticia só chegou no fim do mês, pelo correio, foi grande sua satisfação.

Casou-se o Dr. João José de Faria com Elvira Cotrim, filha de Leolino Xavier Cotrim, meu tataravô, irmã de José Cotrim, meu bisavô!!!

Sendo assim, somos parentes de sangue. Sangue mesmo !!!

3- Eliziário veio para a região de Ribeirão Preto, assim como Leolino, Galdino e outros.

Meu tataravô acabou saindo de Ribeirão e indo para Pitangueiras onde ficou rico com o café (com a crise de 1922 as fazendas foram para o buraco, mas houve um momento de auge).
Tenho certeza que o movimento de vinda foi feito em conjunto, um chamando o outro.
Existe um livro (e eu estou à caça dele), chamado "Os Sampauleiros" que retrata este movimento.
Um dia vou entender isto mais à fundo.